As redes hidráulicas de aquecimento central, embora contem com pressões mais baixas do que as redes de abastecimento, também são pressurizadas e podem, por isso, ocorrer fugas de água com frequência. A própria oscilação de temperatura pode originar mudanças de pressão e gerar estas fugas que, por sua vez, podem ou não ser contínuas.

Em teoria, seria simples detectar uma fuga de água com recurso a contraste térmico, considerando que se trata de uma rede de aquecimento colocada em carga mecanizada e submetida a temperaturas de, por exemplo, 80º. Ainda assim, nem sempre é assim tão simples! Por norma, estas redes hidráulicas são revestidas de uma manga térmica e esponjosa que a isola, influenciando as margens de precisão e dificultando intensamente a detecção da fuga.

Neste tipo de redes, a experiência do técnico é fundamental, já que é necessário o conhecimento sobre equipamentos de queima e o seu funcionamento, já que estes podem tornar o processo mais célere, ao ajudar na percepção do problema e reduzindo as margens de precisão.