Existem diversos tipos de caixas em género e dimensão, desde as caixas sinfónicas às caixas colectoras de grandes dimensões, mas as que iremos abordar são as mais comuns, as caixas de visita de uma casa, loja ou prédio. Estas caixas colectoras de esgotos estão na de acumulação de resíduos que provocam os entupimentos, mas também mais acessíveis para intervenção, o que facilita a tarefa de desbloquear eventuais obstrução de circulação na rede de águas de esgotos e saneamento básico.
Por vezes os casos mais problemáticos são as caixas localizadas em jardins pois estão geralmente próximas de árvores e outra vegetação ou até mesmo estruturas auxiliares como arrecadações, logo, sujeitas a maior pressão do terreno dada a expansão de raízes e os deslocamentos do pavimento naturais de uma zona desta natureza. Estas situações podem revelar-se muito problemáticas com as puxadas de água que a vegetação procura através das raízes que se vão expandindo e acabam por atingir canos e ramais provocando o desvio da circulação para outras caixas ou até mesmo para o colector público. Nos cenários de maior dificuldade vemo-nos obrigados a utilizar equipamentos mais potentes e correntes corta-raízes ou cabeças trituradoras que vão desbloqueando a rede.
Contudo, se estivermos perante o “abolachamento de tubagens” a solução é outra. Este fenómeno que consiste no amolgamento dos canos de esgoto devido à força exercida pelas raízes nas paredes exteriores das tubagens inviabiliza o desentupimento dos ramais e será necessário a substituição parcial ou total do cano amolgado de modo a restabelecer o normal funcionamento. Em circunstâncias desta magnitude tiramos partido da inspecção de vídeo com sonda localizadora de modo a identificar com elevada precisão o local do “abolachamento”, poupando tempo e recursos, num trabalho minucioso de grande eficácia, perícia e técnica.